O que significa o 25 de Abril?

O 25 de Abril tem um significado próprio para cada pessoa... Para a grande maioria significa liberdade, democracia, fim da guerra colonial... Para muitos é assim, e para cada um em particular? Para quem nasceu depois dessa data, e aprendeu o 25 de Abril nos livros e nos testemunhos de familiares, a questão torna-se ainda mais difícil porque, na verdade, nunca vivemos de outro modo...

Em 1994, no âmbito dos 20 anos do 25 de Abril, fizemos um trabalho na escola, para a disciplina de Economia, comparando esse momento com a integração de Portugal na então CEE. Nem nos parecia verdade, parecia a noite e o dia, a água e o azeite...

Hoje, tantos anos depois, recordo uma frase de Miguel Sousa Tavares, num dos seus livros, onde escreve "receio que a liberdade se torne um vício". Ajudemo-nos a valorizar a liberdade, como um caminho que se pode (porque livres) percorrer, momento após momento, sempre mais em direcção ao bem. Nesse sentido, não correrá o risco de se tornar um vício. :)

Run4Unity!

Estafeta desportiva mundial - organizada pelos Jovens para a Unidade, para demonstrarem que é possível construir a PAZ e a UNIDADE em todo o mundo.

Participem! Em Portugal vão decorrer estafetas em várias cidades - para saberem a cidade mais perto da vossa basta consultar http://run4unity.blogs.sapo.pt/

Menti para falar a verdade!

Conta o pai...

A luz verde ou vermelha da arca congeladora significava automática/manual, sendo que “manual” era manejada apenas por adultos. Quando, um dia, apareceu a luz vermelha, os “inspectores familiares” sujeitaram as várias crianças que estavam em casa (numa festa de anos) a um interrogatório com a habitual frase "Se confessares não acontece nada...". Afastada a irmã mais velha por falta de indícios e pela respeitosa credibilidade dos seu "nãos", ficava a Joana, irmã mais nova, que confessou.
Promessa feita e cumprida: não houve pena. No dia seguinte, a Joana tinha um aspecto estranho, uma quietude perturbante, em ronda permanente à Mãe. Tudo anunciava algo. “Joana, passa-se alguma coisa? Queres alguma coisa? Que tens?” – pergunta a mãe.
Murmúrios, frases monossilábicas e silêncios.... MISTÉEEEEEEERIO.
A mãe, com frases maternais, sugeriu "se não és capaz de dizer escreve num papel..." e logo apareceu um papel em letra de 1ª classe (sim, escreveu cedo) com uma confissão terrível: “Mãe, eu menti para falar a verdade que fui eu que liguei a arca mas não fui eu”. Tradução: assumiu ter ligado a arca para encobrir outra criança.
O papel desapareceu mas a história existe há 30 anos.

Ausfahrt!

Quando tinha 12 anos, acompanhei os meus pais e a Luísa (a minha mana!), bem como os recém-casados Coimbra e Mª dos Anjos, numa viagem em campismo pela Europa. Na Alemanha, começou a aparecer na auto-estrada uma placa que dizia AUSFAHRT. Diziam os adultos "procurem no mapa essa cidade para vermos em que ponto estamos". A gente mais nova bem procurava, mas não encontrávamos nada! A verdade é que essa placa aparecia com tanta frequência que achámos estranho que uma cidade tão importante não aparecesse no mapa!
Até que percebemos que esta palavra, em alemão, quer dizer "saída", e assinala cada saída nas auto-estradas....

Perdões!

Com tantos amigos que vejo da minha janela para o mundo, acabei por omitir alguns... Mário, désoléééé!!!! Por isso, aqui fica a justa referência a França, Inglaterra, Finlândia e, claro, a inevitável Bélgica!

Quando me mudei para a capital da Europa estava a decorrer uma greve europeia de camionistas, que bloqueou as principais avenidas de Bruxelas. Com a minha mãe, tivemos de arrastar as malas pelas ruas até ao Hotel, porque nem o taxi podia circular.

No período que ali passei, aprendi a gostar de batatas fritas com molho, de moules, dos GAUFRES (os melhores são os da lojinha Papillon, em frente às Galerie de la Reine, regados com uma concha de chocolate quente!).

Onze meses depois, ao voltar, trouxe na mala um ano de estudo e de trabalho, mas sobretudo a amizade de tantas pessoas que me acolheram e que valorizaram tantos aspectos da cultura portuguesa: arroz bem cozinhado, alheiras, bacalhau, bolacha maria e, claro, o CAFÉ!

Só consegui viver este período a 100% depois de dar um "salto mortal" e deixar de pensar à portuguesa, procurando entrar na cultura belga e procurar olhar aquele país como se fosse o meu. A partir daí, gostei tanto daquele país que, ainda hoje, muitos dizem ser a minha segunda casa e ainda me faz os olhos brilhar de emoção e saudades!

trinauguração

Enchi-me de coragem e criei um blog!

Um blog dirigido a todos os familiares, amigos e colegas que se encontram espalhados pelo mundo (USA, Suiça, Itália, Espanha, Brasil) e, claro, tantos outros que moram em Portugal. Que este blog seja, para todos, uma janela de amizade, alegria, partilha de notícias... E, sobretudo, que nos ajude a todos a viver a 100% cada dia!

P.S. Já agora, um tri-parabéns aos campeões!